Eu tinha tudo para descontar na comida, e não o fiz!Na verdade, eu sinto que assimilei, desde cedo, que a melhor opção para uma frustração é comer.Já bastava a tendência genética e o hábito adquirido, para me tornar um Gordo, mas, além disto, sucumbi à tentação de aliviar meus fracassos com a comida.Minha mente divagava sobre as expectativas da mudança do meu escritório, do Centro para Botafogo. Quantas coisas a considerar: A preparação do meu grupo (17 assessores de venda), a preparação da mudança, as novas condições a serem encontradas no novo escritório, as finalizações da infra-estrutura, as expectativas da direção e dos colegas do administrativo e atendimento ao cliente, a adaptação da equipe ao novo escritório, a condução da mudança dos equipamentos de escritório e materiais, a sensação de que estaríamos mais visíveis, mais cobráveis, mais vulneráveis a conflitos. Tudo isso me deixou ansioso e passei uma semana pensando em liberar geral. É o mecanismo da droga. A fissura vem quando vemos que estamos tendo que olhar no espelho e enxergar nossas deficiências e medos. E se tivesse que estabelecer um relato desta conversa interna, ela seria a seguinte:Eu - Só de parar para pensar no tanto de coisa que tenho que fazer esta semana, fico assustado!Gordo - Eu te ajudo, mas tem um preço.Eu - Por que tudo que você me oferece tem um preço?Gordo - Porque eu não me sinto motivado de barriga vazia.Eu - Mas eu posso conseguir me virar sozinho.Gordo - Não se eu ficar te lembrando como você é fraco.Eu - E quem disse que estou com medo de alguma coisa.Gordo - Eu não disse medo, eu disse fraco, mas veja como você já está na defensiva!Eu - Eu aprendi com o Dale Carnagie (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dale_Carnegie) , que às vezes temos que aceitar todas as conseqüências das nossas limitações, antes de começar a viver e superar os obstáculos.Gordo - Mas diz a verdade, um bom pedaço de pizza, quentinha, faz a gente esquecer os problemas.Eu - Tem gente que perde a fome quando tem problemas.Gordo - Mas você sabe que nós não somos assim. Na alegria, vamos comer! Na tristeza, vamos comer! (veja o http://luciana.misura.org/2005/04/19/funeral-a-americana/ ). Na angustia, vamos comer! Comer é o melhor remédio pra tudo!Eu - Era Gordo! Era! Agora eu tenho uma satisfação melhor - É ver você fazendo esse papel de esfomeado de terceiro mundo, enquanto eu sigo em frente. Já foi tempo em que eu te via como amigo, mas agora eu sei que estava dormindo com o inimigo.Gordo - Não tem problema não, eu vou repetir o tempo todo que você é um incapaz, um complexado, um desorganizado, um irresponsável, etc.Eu - Ha, ha, ha. Eu sei o que eu sou meu chapa. E mesmo que eu fosse tudo isso aí, e daí? Seria pior se eu fosse um "Gordo" incapaz, complexado, desorganizado e irresponsável.Gordo - Arrrg! Preciso urgente de uma bomba de chocolate! Socorro! Me tirem de dentro desse cara!!!!Terminei a semana ileso, sem ganhar um grama, ao contrário, perdi alguns. Estou lidando com as fontes que desencadeavam meu apetite irrefreado, não é fácil, mas quanto mais eu compreendo o "Gordo", mais eu compreendo como mudar.
Uma Jornada em busca da predominância do Eu sobre as tendências genéticas, os maus hábitos, e a dependência doentia da comida.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Descontando em quem merece
Eu tinha tudo para descontar na comida, e não o fiz!Na verdade, eu sinto que assimilei, desde cedo, que a melhor opção para uma frustração é comer.Já bastava a tendência genética e o hábito adquirido, para me tornar um Gordo, mas, além disto, sucumbi à tentação de aliviar meus fracassos com a comida.Minha mente divagava sobre as expectativas da mudança do meu escritório, do Centro para Botafogo. Quantas coisas a considerar: A preparação do meu grupo (17 assessores de venda), a preparação da mudança, as novas condições a serem encontradas no novo escritório, as finalizações da infra-estrutura, as expectativas da direção e dos colegas do administrativo e atendimento ao cliente, a adaptação da equipe ao novo escritório, a condução da mudança dos equipamentos de escritório e materiais, a sensação de que estaríamos mais visíveis, mais cobráveis, mais vulneráveis a conflitos. Tudo isso me deixou ansioso e passei uma semana pensando em liberar geral. É o mecanismo da droga. A fissura vem quando vemos que estamos tendo que olhar no espelho e enxergar nossas deficiências e medos. E se tivesse que estabelecer um relato desta conversa interna, ela seria a seguinte:Eu - Só de parar para pensar no tanto de coisa que tenho que fazer esta semana, fico assustado!Gordo - Eu te ajudo, mas tem um preço.Eu - Por que tudo que você me oferece tem um preço?Gordo - Porque eu não me sinto motivado de barriga vazia.Eu - Mas eu posso conseguir me virar sozinho.Gordo - Não se eu ficar te lembrando como você é fraco.Eu - E quem disse que estou com medo de alguma coisa.Gordo - Eu não disse medo, eu disse fraco, mas veja como você já está na defensiva!Eu - Eu aprendi com o Dale Carnagie (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dale_Carnegie) , que às vezes temos que aceitar todas as conseqüências das nossas limitações, antes de começar a viver e superar os obstáculos.Gordo - Mas diz a verdade, um bom pedaço de pizza, quentinha, faz a gente esquecer os problemas.Eu - Tem gente que perde a fome quando tem problemas.Gordo - Mas você sabe que nós não somos assim. Na alegria, vamos comer! Na tristeza, vamos comer! (veja o http://luciana.misura.org/2005/04/19/funeral-a-americana/ ). Na angustia, vamos comer! Comer é o melhor remédio pra tudo!Eu - Era Gordo! Era! Agora eu tenho uma satisfação melhor - É ver você fazendo esse papel de esfomeado de terceiro mundo, enquanto eu sigo em frente. Já foi tempo em que eu te via como amigo, mas agora eu sei que estava dormindo com o inimigo.Gordo - Não tem problema não, eu vou repetir o tempo todo que você é um incapaz, um complexado, um desorganizado, um irresponsável, etc.Eu - Ha, ha, ha. Eu sei o que eu sou meu chapa. E mesmo que eu fosse tudo isso aí, e daí? Seria pior se eu fosse um "Gordo" incapaz, complexado, desorganizado e irresponsável.Gordo - Arrrg! Preciso urgente de uma bomba de chocolate! Socorro! Me tirem de dentro desse cara!!!!Terminei a semana ileso, sem ganhar um grama, ao contrário, perdi alguns. Estou lidando com as fontes que desencadeavam meu apetite irrefreado, não é fácil, mas quanto mais eu compreendo o "Gordo", mais eu compreendo como mudar.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Um Tapinha não Doi
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Foco Interior
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Magro Power
Quem está maluco? Eu ou Eu?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Ser ou não Ser Gordo
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Águia Renovada
Ver os filhos, netos, bisnetos e agregados (genros, noras e amigos como eu) se movimentando num pulso contínuo de conversas amistosas e divertidas, é como captar a felicidade humana num instantâneo de risos, cochichos, abraços, gentilezas, elogios, revelações, surpresas e sentimentos que evocam a razão de ser de uma família.
O meu tema, escolhido para a cerimônia, foi a lenda de renovação das águias (http://www.slideshare.net/renatosiqueira/renovao-das-guias).
Tudo era alegria, e foi assim durante as 8 horas em que estive neste encontro social, que apesar de ser uma relação completamente distante dos meus vínculos sanguíneos, me envolvia num sentimento "dèjá vu" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Déjà_vu).
Parte da minha felicidade foi encontrar ali uma alimentação predominantemente "Raw", onde rabanete, cenoura, beterraba, cebola, entre outros, eram encontrados crus nas bandejas de salada. Salvo a salada de batata com bacalhau, o cru predominou. Eu podia sentir o Gordo agonizando dentro de mim, enquanto eu consumia minha refeição saudável e rejeitava, com classe, as sobremesas, que eram muitas. Nem o bolo ficou livre da minha renúncia, mas saí de lá com um gosto doce, do sabor de viver a fraternidade familiar, tão rara em nossos dias. Me senti "Renovado"
sábado, 5 de setembro de 2009
Direito de Resposta
(http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cabana). O livro realmente me surpreendeu. É uma das narrativas mais didáticas de como é o amor de Deus, na prática. Mas uma coisa eu observei - A descrição dos vários cafés da manhã e almoços é absolutamente detalhada, rica, e permite uma visualização mental de coisas que, a muito, estão me sendo negadas. Cheguei a procurar fotos do autor para comprovar minha tese, e lá estava o Willian, com as suas bochechas avermelhadas. Esse homem de bom gosto, talvez um gourmet, é um tanto "redondinho". Um Cara, que já vendeu mais de dois milhões de cópias do seu livro, tem que ser considerado uma pessoa inteligente, como eu por exemplo.
Se você, que está lendo esta postagem, me ajudar, poderemos transformar este blog em uma janela de virtudes gastronômicas, em uma experiência transcendental dos valores da cozinha internacional e da plenitude do prazer, em saborear aquilo que há de melhor, sem culpa, sem medo, e sem esse chato, que não consegue nem agradar a própria mulher, pois o gostosão aqui....as f fjuyu fiopi gkkksssssss fhf .............jddkiye.....
O Sucesso do Gordo
A Cina dos Gordos
Se quiser conhecer melhor a ação da leptina, leia http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100009&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Estética Coorporativa
Qual a escala de valores a ser considerada, quando o que se pretende é avaliar um futuro executivo, ou tentar diagnosticar o perfil de uma pessoa que acabamos de conhecer? Eu tenho minha própria concepção de valores quanto a isto, mas lamentavelmente não consigo ver bons exemplos de avaliadores hoje em dia. Em parte, creio eu, que eles fazem seu julgamento baseado em matrizes adquiridas na sua própria vivência do que seja bom ou ruim. Por outro lado, acho que um certo auto-julgamento de superioridade exista naquele que julga. O que faz dele “referência” para o que há de melhor.
Um dia, quando estava visitando a Golden Cross, escutei uma propensa parceira de negócios dizer:
- O Problema em ser gordo, no meio coorporativo, é que se você demonstra que não domina a compulsão alimentar, presume-se que também não domine outras más tendências.
Falava isto, porque eu não conseguia abotoar os botões do meu terno, muito mais pelo terno, do que pela barriga (desculpa de gordo, mas era verdade).
Tempos depois, em uma transação comercial, a tal analista da “estética comportamental corporativa”, me criou um problemão, quando afirmou ter depositado um valor na minha conta e não foi verdade, o que acabou sendo feito um dia depois.
Tenho me perguntado: na opinião dos grandes conselhos coorporativos, o que vale mais? Conseguir abotoar um terno ou falar a verdade? Bem, não tenho dúvida de que em breve, terei o grande prazer de, além do que já faço naturalmente, poderei abotoar o terno.