quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Estética Coorporativa

Qual a escala de valores a ser considerada, quando o que se pretende é avaliar um futuro executivo, ou tentar diagnosticar o perfil de uma pessoa que acabamos de conhecer? Eu tenho minha própria concepção de valores quanto a isto, mas lamentavelmente não consigo ver bons exemplos de avaliadores hoje em dia. Em parte, creio eu, que eles fazem seu julgamento baseado em matrizes adquiridas na sua própria vivência do que seja bom ou ruim. Por outro lado, acho que um certo auto-julgamento de superioridade exista naquele que julga. O que faz dele “referência” para o que há de melhor.

Um dia, quando estava visitando a Golden Cross, escutei uma propensa parceira de negócios dizer:

- O Problema em ser gordo, no meio coorporativo, é que se você demonstra que não domina a compulsão alimentar, presume-se que também não domine outras más tendências.

Falava isto, porque eu não conseguia abotoar os botões do meu terno, muito mais pelo terno, do que pela barriga (desculpa de gordo, mas era verdade).

Tempos depois, em uma transação comercial, a tal analista da “estética comportamental corporativa”, me criou um problemão, quando afirmou ter depositado um valor na minha conta e não foi verdade, o que acabou sendo feito um dia depois.

Tenho me perguntado: na opinião dos grandes conselhos coorporativos, o que vale mais? Conseguir abotoar um terno ou falar a verdade? Bem, não tenho dúvida de que em breve, terei o grande prazer de, além do que já faço naturalmente, poderei abotoar o terno.

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